Cinco trabalhadores ainda permanecem internados uma semana após a explosão seguida de incêndio na plataforma PCH-1, da Petrobras, que ocorreu na última segunda-feira (21). De acordo com as informações mais recentes, nenhum dos feridos está em estado grave ou internado na UTI.
O Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF) afirmou que o acidente aconteceu durante a troca de turno, período em que há menos movimentação a bordo. “Se tivesse ocorrido em horário de pico, as consequências poderiam ter sido ainda mais graves”, alertou a entidade. O Sindipetro também apontou que as primeiras apurações indicam um possível vazamento de gás como causa do incidente.
Segundo relatos, um dos trabalhadores precisou se jogar ao mar para escapar das chamas. Ao todo, 176 pessoas estavam a bordo no momento da explosão. A Petrobras informou que todos os trabalhadores não essenciais foram retirados da plataforma e que os demais permanecem em segurança.
A PCH-1 não produz petróleo desde 2020. Atualmente, a unidade serve como ponto de apoio logístico para outras plataformas da região e recebe petróleo transferido por navios. Após o ocorrido, equipes de emergência foram acionadas e contiveram o fogo.
O Sindipetro tem cobrado da Petrobras mais rigor na manutenção das plataformas antigas e afirmou que o acidente evidencia falhas nos protocolos de segurança.
As investigações sobre as causas da explosão seguem em andamento, e os órgãos competentes acompanham o caso de perto.
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