Após anos sem manutenção adequada, a Prefeitura de Rio das Ostras finalmente iniciou a limpeza das bacias de detenção, conhecidas como piscinões, estruturas essenciais para evitar alagamentos. A situação crítica foi evidenciada quando o próprio presidente do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE), Maycon Prata, revelou que cada bacia deveria operar com seis bombas, mas a atual gestão encontrou apenas uma funcionando por unidade.
O problema impacta diretamente bairros como Cidade Praiana e Cidade Beira Mar, onde a capacidade de contenção de águas pluviais foi reduzida em até 70% devido à falta de manutenção. Com a chegada do outono e o aumento das chuvas, a limpeza das bacias tornou-se emergencial, mas poderia ter sido evitada com ações preventivas regulares.
A Prefeitura, em parceria com o Instituto Estadual do Ambiente (INEA), iniciou a remoção de sedimentos e vegetação acumulados ao longo dos anos. A primeira bacia a passar pela limpeza foi a da Rua Pacífico Jardim, seguida pela unidade da Rua Goiás. Além disso, equipes do SAAE avaliam a recuperação das bombas e componentes eletrônicos, que estavam sucateados.
Além das bacias, a cidade enfrenta desafios na drenagem urbana. Desde março, equipes realizam a limpeza de canais em bairros como Mar do Norte, Liberdade e Serramar. O Canal de Medeiros e o Rio Jundiá também foram contemplados pelo programa Limpa Rio, mas o trabalho ainda é insuficiente para reverter anos de descaso.
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