”Influenciador” é preso por estelionato e tentativa de extorsão em Macaé

Um influenciador digital foi preso em Macaé pelo crime de estelionato contra ente público na última terça-feira (11), no bairro Imbetiba. O acusado utilizava uma página no Instagram para fazer ataques contra o governo e o prefeito de Macaé, Welberth. Ele foi identificado como Edu Borges.

Segundo a polícia, para cessar os ataques contra o poder público, o influenciador exigia o pagamento de R$ 12 mil mensais. O delegado titular da 123ª Delegacia de Polícia de Macaé, Pedro Emílio Braga, concedeu uma entrevista coletiva nesta quarta-feira (12) para esclarecer os fatos.

A denúncia chegou à polícia após uma representação da secretaria de segurança de Macaé. Como provas, foram apresentados diversos prints de conversas entre o acusado e um servidor público da Prefeitura, que foi usado pelo influenciador como uma espécie de intermediário.

Após criar a página em uma rede social, o homem iniciou uma série de postagens contra o governo e o prefeito de Macaé. Por meio da mesma plataforma, ele entrou em contato com o servidor público, solicitando que este levasse ao chefe do Executivo sua proposta para que os ataques cessassem.

O servidor, por sua vez, comunicou o caso ao gabinete do prefeito e à Secretaria de Segurança Pública do município para que as providências necessárias fossem tomadas. Ao ser informado da situação, o secretário municipal de Segurança prontamente acionou a 123ª DP, para que o caso fosse conduzido no âmbito policial.

Com base na denúncia, a polícia montou uma operação para prender o criminoso. O influenciador marcou um encontro com o servidor público e, enquanto conversavam, foi preso em flagrante. O acusado é natural de Magé e estava em Macaé há poucos meses.

O delegado titular da 123ª DP aproveitou a oportunidade para fazer um alerta: “Caso você se sinta ameaçado a entregar alguma vantagem econômica indevida, a recomendação é procurar a polícia. Salvem o material, as conversas, seja por meio de WhatsApp ou ligação, para que as provas sejam materializadas”, orientou Pedro Emílio Braga.