Justiça concede liberdade provisória a fonoaudióloga que cometeu maus-tratos com resultado de morte contra filho autista de 7 anos, em Macaé

A Justiça concedeu liberdade provisória a Juliana Wagner Santos, presa pelo crime de maus-tratos com resultado de morte contra o filho adotivo de sete anos. A decisão foi tomada nesta terça-feira (27) durante a audiência de custódia em Campos dos Goytacazes. Juliana foi presa por policiais civis de Rio das Ostras. 

O juiz responsável pelo caso homologou a prisão, reconhecendo sua legalidade. No entanto, ele entendeu que não havia necessidade de manter Juliana presa preventivamente durante o processo, optando por conceder a liberdade provisória mediante cumprimento de medidas cautelares.

Com isso, Juliana responderá ao processo em liberdade provisória. As condições impostas pela Justiça para a concessão da liberdade não foram detalhadas até o momento. O caso segue em investigação.

Relembre o caso: Samuel de Abreu, de sete anos, morreu vítima de maus-tratos praticados por sua mãe adotiva, Juliana Wagner Ramos, presa em flagrante pelo crime de maus-tratos com resultado morte. O caso aconteceu em Macaé e gerou grande comoção na região.

A criança chegou a ser atendida no Hospital Municipal de Rio das Ostras. O Instituto Médico Legal (IML) identificou diversas lesões no corpo do menino, indicando um histórico de agressões.

A Polícia Civil foi acionada e prendeu Juliana em sua residência, no bairro Mirante da Lagoa. A criança estudava na Escola Municipal Professora Eda Moreira Daflon e, segundo relatos, era autista.