O professor da rede municipal Jonathan de Oliveira Mendonça foi denunciado na 128ª DP por violência doméstica e psicológica por ter agredido sua ex-companheira.
De acordo com o registro de ocorrência, o acusado, também conhecido na rede social como poeta professor, foi denunciado por violência psicológica, agressões físicas, perse-guição, humilhações, privação de alimentos etc.
Por conta das provas obtidas após exame de corpo delito, a denunciante já conseguiu uma medida protetiva por 180 dias que obriga Jonathan a manter distância de 200 metros da ex-companheira e de seus familiares, como prega a Lei Maria da Penha. O processo judicial agora corre para que o acusado seja julgado criminalmente por seus atos, podendo ser condenado a pena de seis meses a dois anos de prisão.
ELEIÇÃO - atuante na política do Município, Jonathan é militante no Partido Socialismo e Liberdade (Psol) de Rio das Ostras e era um dos pré-candidatos a uma vaga na Câmara Municipal nessas eleições municipais do próximo dia 6 de outubro. Com a denúncia e o processo em andamento, a sua pré-candidatura fica ameaçada e ele pode ficar impedido de pegar o registro partidário para concorrer no pleito.
O PSOL emitiu uma nota sobre o ocorrido: “Esta executiva municipal aprovou afastamento do filiado por 12 meses. Informamos que Jonathan Mendonça de Oliveira, por iniciativa própria, pediu afastamento do PSOL, e retirou sua pré-candidatura a vereador nas eleições de 2024, para possibilitar que todos os fatos possam ser apurados de forma imparcial.
Paralelo a esses encaminhamentos entramos em contato com a ex-companheira do filiado, nos colocando ao seu inteiro dispor para o que precisasse, e informando a ela as providências tomadas internamente pelo PSOL. Nós do PSOL enfatizamos a importância da Lei 11.340 (Lei Maria da Penha), como instrumento jurídico conquistado na luta das mulheres pela reafirmação da vida e contra qualquer tipo de violência. Não compactuamos com nenhuma forma de violência contra a mulher e acolhemos totalmente a denúncia da vítima, assim como temos o cuidado com a sua preservação e o sigilo dos fatos, se a pessoa assim desejar. Nossa metodologia nestas situações é: acolhemos a denúncia, apuramos os fatos e aplicamos as sanções devidas, de acordo com o Estatuto do nosso Partido.
O PSOL é um partido feminista e repudia práticas de machismo dentro e fora de nossas fileiras. Por isso, iremos ouvir a denúncia, apurar os fatos e buscar atuar no caso com o máximo rigor, inclusive buscando colaborar com a tão necessária educação feminista nas relações privadas e públicas”. Disse a nota.
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